Busco um Herói para os problemas do Rio de Janeiro


Diante da realidade vivenciada pelos cariocas, inclusive eu, fiquei pensando que seria uma ótima idéia que, no meio desse caos, surgisse das cinzas um Herói. Quem sabe o Batman? Ou Super-Homem? Talvez um deles resolva nossos problemas de violência, corrupção, falta de respeito e de amor entre os homens.

Por mais absurdo que essa hipótese pode parecer, acho que seria válida. Afinal de contas, quem sabe eles não aparecem em algum beco da cidade e colocam “ordem na casa”? Eu adoraria!

Será que alguém tem o telefone de contato dos X-Men? Mulher-Maravilha? Super-Choque? Chapolin? Homem-Aranha? Aceito qualquer um que queira encarar os mais perversos bandidos brasileiros: alguns de terno e gravata, outros uniformizados - não a trabalho - mas para o crime ou a sonegação, outros ainda que executam sem dó nem piedade o povo que agoniza diante do preço do feijão e do arroz.

Em vez de gritarmos “Quem poderá nos defender?” Podemos gritar em coro: “Quem aplacará o preço dos alimentos? Quem deterá as balas perdidas? Quem salvará as nossas crianças da criminalidade?”

Pronto o pedido esta feito agora só falta o Herói. Será que ele vem? Será que seus poderes são suficientes para deter esta nuvem negra que paira sobre as nossas cabeças? Espero que sim, pois sinceramente começo a desconfiar que só alguém com super-poderes e visão de raio-x pode nos ajudar.

1 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com o teor de seu texto. Estamos precisando mesmo de um super-herói. Somente alguém com características acima das humanas pode fazer as autoridades enxergarem que vivemos à beira do caos.

Sempre que pensava nessa palavra, fazia associação ao caos provocado pelos fenômenos da natureza, furacões, tornados, erupções vulcânicas, maremotos, terremotos, agora tsunamis. A natureza já nos alertava há algum tempo de que o próximo passo seria o caos provocado pelas partículas de pensamentos que emanam das cabeças humanas.

Veja o paradoxo: a ciência, com base na tecnologia, a cada dia avança no sentido de encontrar uma maneira de 'controlar' os efeitos da natureza em nossas vidas. Efeitos pelos quais nós também somos responsáveis. Agora, o homem, a própria espécie, ainda não conseguiu seguir caminho para combater o caos que ele mesmo criou no seu sistema social, político e econômico.