Obra Minha


Bem terça-feria é dia de matéria realizada por mim para o site da Agenc (Agência de Notícias Científicas) da Uerj. E hoje a pauta que eu escolhi é sobre o crescente números de eventos realizados pela cidade do Rio de Janeiro, enfim espero que gostem.

Mercado de eventos cariocas representa 3% do PIB brasileiro
A fama internacional do Rio como cidade anfitriã é um dos motivos para o crescimento do mercado de eventos.

“Rio de Janeiro: uma cidade de grandes eventos” é a monografia apresentada pela relações públicas, Juliana Neiva, no fim de 2007. A tese tem como objetivo desvendar a fama de “cidade anfitriã” do Rio de Janeiro correlacionando com a demanda de eventos que cresce em média 8% ao ano, segundo o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).

Juliana esclarece que de acordo com o “Dicionário de Comunicação”, escrito por Rabaça e Barbosa evento é “um acontecimento que se aproveita para atrair a atenção do público e da imprensa sobre a instituição. Pode ser criado artificialmente, pode ser provocado por vias indiretas ou pode ocorrer espontaneamente”. Nesse sentido, é possível afirmar que o Rio de Janeiro é a principal cidade da América Latina na realização de eventos e a segunda do Brasil, perdendo apenas para São Paulo.

A cidade tem capacidade para sediar eventos dos mais diversos tipos: esportivos, culturais, comerciais e acadêmicos, de porte nacional ou internacional. Durante o ano de 2004, gerou 30% dos 10 bilhões que o mercado de eventos movimentou em todo o país conforme a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), citado pela autora na monografia. Ela também afirma que a cidade apresenta uma média de 330 mil eventos e feiras por ano, envolvendo cerca de 80 milhões de participantes, o que representa mais de 3% do PIB brasileiro.

“A busca do Rio pelo setor de eventos é vista como uma forma de utilizar sua imagem para construir uma visão positiva do evento” afirma Juliana. A autora credita isto ao fato de a cidade ser reconhecida pelas belezas naturais, simpatia de seu povo, caráter hospitaleiro com os turistas, capacitação profissional na área, experiência na realização de eventos de sucesso, além de ser a sede de importantes empresas, organizações e instituições.

O principal fator negativo apontado é a violência, ficando a carência de infra-estrutura em segundo plano. Mesmo assim – Juliana aponta – o Brasil passou do 21º para o 11º lugar entre os países-sede de eventos internacionais entre os anos de 2002a 2006, de acordo com dados do Internacional Congress and Convention Association(ICCA). Além disso, segundo o ICCA, nos últimos nove meses, o Rio foi a cidade líder nas Américas em sediar eventos internacionais, à frente inclusive das cidades norte-americanas.

CRÉDITOS:AGENC

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