Tim Burton, Alice e as maravilhas



Finalmente em terras tupiniquins “Alice no país das maravilhas”! E eu como amante do cinema fui mais que depressa garantir meu ingresso. Só não contava com a fila espetacular que nos aguardava (meu namorado e eu) no Cinesystem do Ilha Plaza... Aparentemente, todo o bairro estava presente no shopping com o mesmo propósito: assistir ao longa de Tim Burton. Na lista dos mais aguardados do ano, o filme reuniu jovens, crianças e adultos sedentos pelo mundo mágico do diretor. Escolhi ver o filme na sexta - feriado de São Jorge no Rio – mais precisamente na sessão das 16h40min, mas como nada é tão maravilhoso os ingressos para tal sessão se esgotaram na minha vez e tivemos que comprar para às 19 horas.

Mais vamos ao que interessa: Sai da sala com uma enorme vontade de compartilhar com vocês minhas impressões do filme. Adorei a maquiagem, os cenários e a trilha sonora. Quanto à versão feminista de Alice (Mia Wasikowska)– que se recusa a usar espartilho e casar compulsoriamente – achei interessante, mas não a ponto de impressionar. Digamos que a personagem principal virou coadjuvante ao lado do mais que talentoso Johnny Depp. Ele com seu Chapeleiro Maluco diverte a todos com suas esquisitices e expressões faciais. Sabe aquele ator que se retirassem todas as falas passaria emoção só com o olhar? Pois bem, este é o senhor Deppy.



O longa resgata ainda famosos personagens do clássico de Lewis Carroll como o Coelho Branco, a lepre (personagem favorita do Junior!), a lagarta Absolem e os gêmeos Tweedledee e Tweedledum, todos presentes no desenho da Disney. De diferente Burton mesclou duas Rainhas: a  de Copas e a Vermelha (que só aparece no segundo livro) e criou  uma tirana Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) e sua irmã a Rainha Branca (Anne Hathaway). Bom sem querer estragar a diversão de ninguém, o duelo de família transformou “Alice no país das maravilhas” na versão burtoniana de Harry Potter e compania onde a luta entre o certo e o errado vira o eixo central.

No mais a jovem Alice passa boa parte do filme encolhendo, crescendo e encolhendo de novo, além de tentar descobrir dentro de si mesma a menina Alice da primeira viagem ao mundo das maravilhas. Talvez esta seja a proposta do filme fazer com que procuremos dentro de nós a Alice sonhadora que a idade adulta nos rouba. Eu já estou procurando a minha e você? Ah só mais uma coisa: Alguém viu um coelho branco passando por aqui?

Obs: Para ver o trailer do filme basta clicar no título da postagem.

1 comentários:

Rafa disse...

Eu acho esse filme uma gracinha, vou até rever com a família. Ele estará na programação HBO em breve!