Chico Xavier - O filme

Perdoem-se o tempo que fiquei sem postar, mas as atividades da Uerj consumiram boa parte da minha semana. Mesmo assim, consegui finalizar meu texto sobre o longa "Chico Xavier - O filme" confesso que entrei na sala de projeção com um pé atrás, todavia sai maravilhada com a obra. A todos aqueles que tiverem a oportunidade de assistir, eu recomendo...


Uma vida dedicada ao bem estar do próprio e a disciplina, assim viveu Francisco Cândido Xavier, vulgo Chico Xavier. Médium reconhecido internacionalmente pelo seu dom de psicografar mensagens, ele deve estar feliz com o rumo que Daniel Filho deu a “Chico Xavier - O filme”. O longa retrata a infância humilde e a vida de sacrifícios que ele teve no interior de Minas e em São Paulo.

Dividido em três momentos – infância (Matheus Costa), juventude (Ângelo Antônio) e fase adulta (Nelson Xavier) – o filme tem como fio condutor à entrevista que Chico concedeu ao programa “Pinga fogo” da TV Tupi. A partir das questões abordadas durante a atração, ele relembra momentos importantes de sua trajetória. A primeira lembrança são as longas conversas que tinha com sua mãe Maria João de Deus (Letícia Sabatella), que morreu quando ele era bem pequeno e as surras que a madrinha Rita (Giulia Gam) lhe aplicava.

Baseado no livro “As vidas de Chico Xavier” escrito por Marcel Souto Maior, o filme mostra com simplicidade momentos marcantes da vida de Chico que desde os 4 anos já conversava com espíritos. Incompreendido pela sociedade, Chico busca respostas com o padre Scarlezo (Pedro Paulo Rangel) que afirma que as vozes que ouve é coisa do diabo.

Entre todas as cenas de “Chico Xavier – o filme” duas me marcaram: a primeira é a morte de seu irmão onde sua mediunidade é criticada por sua família que afirma que ele ajuda aos demais e deixa os seus de lado. A segunda e mais forte é o momento em que durante uma sessão espírita ele psicografa uma carta de Thomas, filho de Glória (Christiane Torloni), morto acidentalmente. Enfim, sai do cinema com um sentimento de paz tão grande, mas prefiro que vocês assistam e tirem suas próprias conclusões.

1 comentários:

Anônimo disse...

Você quis dizer que Chico Xavier teve uma vida dedicada ao bem-estar do "próximo", não é? Creio que no seu texto está escrito "bem-estar do próprio".

Abraço.