Cine Al Dente 2: A Múmia – Tumba do Imperador Dragão


Bem hoje como prometi coloco a minha crítica sobre o filme da Múmia. ESpero que gostem de ter duas opiniões sobre o mesmo longa o que garante, segundo os meus ideiais, maior poder decisão à vocês.

Cadê a Múmia do filme?

Em ano de Olimpíadas na China, eis que surge mais um filme ambientado na Ásia, ou melhor, na sede olímpica. Coincidências à parte logo após Kung Fu Panda, destinado ao público infantil, surge nas telonas A Múmia – Tumba do Imperador Dragão (The Mummy – Tomb of the Dragon Emperor) ambientado na China de 1947.

O filme parte do mesmo princípio que os anteriores (A Múmia – The Mummy – e O Retorno da Múmia – The Mummy Returns) - uma múmia retorna a vida com o intuito de dominar o mundo - nos conduzindo a mais uma aventura da família O'Connell. Dessa vez o casal enfrenta a múmia do Imperador Shihuang Lin (Jet Li de O Reino Proibido, Máquina Mortífera 4) condenado pela feiticeira Zi Yuan ( Michelle Yeoh de Memórias de uma Gueixa) a permanecer imóvel pela eternidade.

Segundo o filme, o imperador Lin desejava dominar o mundo e quando assim o fez, quis dominar o seu maior inimigo: a morte. Ao alcançar o seu objetivo, contudo, recusou o pedido da feiticeira que o tornou imortal e foi amaldiçoado em companhia de seu exército a viver como múmias terracotas. Contudo, ele é ressuscitado por Alex (Luke Ford), filho do casal O’Connell, e somente seus pais podem derrotá-lo.

As confusões e toques de humor continuam os mesmos dos filmes anteriores, contudo o terceiro longa da série perdeu muito com a saída de Rachel Weisz (a senhora Evy O’Connell dos dois primeiros filmes) substituída por Maria Bello (de Obrigado por fumar). É certo que Maria bem que tentou, mas sua atuação foi pouco convincente. O destaque total fica para Brendan Fraser que continua perfeito nas cenas de ação vividas por seu personagem Rick O’Connell que reaparece mais forte, e desta vez enfrenta problemas de relacionamento com seu filho o jovem Alex.

A produção de A Múmia – Tumba do Imperador Dragão peca em alguns detalhes como o visual da casa de entretenimento de Jonathan (John Hannah de A Última Legião) que não condiz com a época em que o filme é ambientado, além da frágil qualidade dos efeitos especiais. Sem contar que o próprio nome do longa só é mantido devido a permanência de Brandon no papel principal, uma vez que o Imperador Lin não é propriamente uma múmia. Mesmo assim, as ótimas cenas de luta entre Jet Li e Brandon Fraser garantem ação e aventura aos expectadores.

Ah! E como não poderia deixar de ser ocorre um clima de romance entre Alex e a misteriosa Lin (Isabella Leong). Enfim, o filme poderia ter explorado mais a história da China e os mistérios que envolvem a Grande Muralha Chinesa, mas não fez. Paciência. Só ficou a pergunta: Por que não pararam no Retorno da Múmia? Teriam ganhado muito mais e forçado menos a barra.

1 comentários:

Unknown disse...

Já adoro os textos da Nique...agora os seus vêm acrescentar, escreve muito bem..parabéns e sucesso...=D....
Beijos Niqueeee


Monique Queiroz