Jornalista de Opinião adverte: Informação em excesso faz mal a saúde

Vocês alguma vez já refletiram sobre a quantidade de informações que nos é dada ao longo de um dia? É impressionante, mas cada pessoa que pára e lhe diz "oi", invariavelmente, lhe informa algo de novo. "Viu a Dilma Rousseff está com câncer", "A Maya está se apaixonando pelo Raj", "A cotação do dólar subiu", "Vai chover no feriado", "O Obama falou a respeito das novas declarações do Bin Laden".... E por aí vai à gana de notícias, a qual você se vê envolvido. Isso sem contar a sagrada hora das refeições em que nos sentamos a mesa (Será mesmo?) e em frente à TV somos bombardeados por matérias sobre diversos assuntos. Sem compaixão ou receio de que o tiroteio noticiado, ao meio-dia, ainda nos cause má digestão às dez da noite.

Mais a principal pergunta nisso tudo é: O quanto de informação conseguimos apreender? Sim, porque se pelo menos ela fosse constante, mas quase sempre oscila de um site para outro e nós pobres coitados fazemos uso da velha tática do unidunitê para decidir qual delas é a mais confiável ou a menos desconfiável.

É fato que a juventude nunca na história desse mundo (Essa frase me lembra alguém! rs) esteve tão conectada aos acontecimentos globais, mas será mesmo que ela sabe fazer uso de tamanha tecnologia? Bem, provavelmente não... Fato provado pelas pesquisas que indicam como campeões de buscas no Google assuntos como sexo, drogas e pedofilia. Sem contar os grupos que se unem para programar uma briga na saída do jogo X ou as meninas anorexicas e bulímicas que buscam "orientações" para prosseguir rumo à morte.


Enfim, tenho cá minhas dúvidas sobre os aspectos positivos da “globalização”, pois essa história de que diminui as fronteiras e nos torna todos irmãos, até agora não diminuiu o racismo e a xenofobia entre os homens...

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