Nada substitui o 2D!

Nossa a quanto tempo eu não passo por aqui para registrar minhas opiniões... Já estava com saudades. O assunto de hoje é cinema, ou melhor, é esse tal de cinema 3D!

Depois de muita resistência, mas movida pela curiosidade que rodeia a profissão que escolhi fui assistir um filme em 3D. Afinal de contas todos agora só falam dessa tal terceira dimensão que torna o longa mais emocionante... Em parte é mesmo verdade, pois quando os personagens se locomovem em linha reta temos a nítida sensação de que nos atravessará, mas é só isso. Todo o resto achei meio patético e os óculos bem estes são um assunto a parte...

Diz a lenda que eles não são esterilizados corretamente entre uma sessão e outra podendo transmitir doenças, como a conjuntivite. Já imaginou? Pague para assistir ao filme e leve um conjuntivite inteiramente grátis!? Que horror! O fato é que os óculos 3D não estavam mesmo limpos no dia que fui e precisei passar um paninho nas lentes embaçadas – o ideal é carregar um álcool gel na bolsa e limpá-los.

Já quanto a imagem ter a noção de profundidade é divertido no primeiro momento, mas se o único diferencial do filme for mais uma dimensão não prende o telespectador. Sinceramente, prefiro o velho 2D (altura e largura) que me possibilita uma visão mais ampla da história em vez de ficar limitada a um óculos onde só olhamos para a frente. Desculpem aos apaixonados por esta tecnologia, mas não troco minha visão periférica por um “D” a mais. Foi com pesar que observei, também, que as pessoas durante a sessão ficam envolvidas pela novidade e perdem o melhor do cinema, ou seja, o pacote de pipoca, a conversa ao pé do ouvido... Então, definitivamente, o 3D não é nada aconselhado para casais em início de namoro que aproveitam as horas de projeção para trocar carinhos e beijinhos no escuro.

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